Blog que se rege pelas regras Dogma Aqui 2004. O que interessa é o que está escrito...e não quem escreveu

5/02/2006





Estou farto de choradeira da crise e tal e decidi sair da toca e dar a solução para a crise. Enfim.. que nabos


Proponho novas receitas para o Estado:

Estas são medidas básicas e que nos tirariam do buraco em 3 anos, gerando uns valentes milhões de euros anuais. Aumentavam-se tb os rendimentos dos trabalhadores, sendo bem possível um crescimento da auto-estima, condições de vida e consequentemente na vontade de não faltar ao trabalho/meter baixa.


1)

Venda do nome de ruas e espaços administrativos a particulares (com possibilidade de colocação de estátuas e tudo)

Exemplo a Rua Alcides Pacheco Romanenki à Lapa ou a Rua Kátia Vanessa dos Aliados...

Paralelamente, vendia-se também a possibilidade de termos a nossa cara em selos.

Também estava legalizada a possibilidade dos vários intitutos com carimbos terem neles frases publicitárias (exemplo... Finanças Pedralvas/Beba Coca Cola)

2)

Aluguer de espaços comerciais em espaços administrativos. Ter um macdonalds em Belém, ou um pizza hut em cada local das finanças chamava mais gente

3)

Permitir o patrocínio de políticos, com dinheiro a ser dividido entre eles e o estado: Por exemplo, porque não pode o Sócrates ter um boné da Repsol, o Manuel Alegre uma estampa nas costas a dizer "Morangos com Açúcar", ou o Paulo Portas com umas calças do "Bacalhau Pascoal", num qualquer discurso ao país?. Por outro lado, todo o político tinha de pagar uma % de cada aparição numa estação de TV.

4)

Congelamento imediato dos salários da função pública, mas permitir que cada departamento estatal tivesse um patrocínio dividido pelos empregados. Exemplo, quando fossem comprar os papéis do IRS ...ou outros quaisquer... levavam tudo num envelope onde estavam panfletos da betandwin, ou do nesquick. Era também negociável a entrega de amostras grátis de produtos, como Irs mais um mini queijo limiano, ou umas batatas pala pala. Pelo meio das questões das finanças poderia tb aparecer publicidade.

Exemplo

Não sei quê e tal de heranças?


PUB -------------------------------------------------------------
Sagres Chopppppppppppppppppppp. Para esquecer os impostos
Pub---------------------------------------------------------------

Espaço para a Resposta da cena das heranças :


Nas escolas recebiam um teste com pub pelo meio ( como um mini pacote de becel)

Nos hospitais recebiam tratamento e levavam um pacote de leite…

5)

Venda do nome de feriados. Estes são elementos poderosos. Quem não pagaria para por exemplo ser dia 25 de Dezembro, o dia de Natal e do Modelo Continente? Ou o dia 1 de Maio, Dia Jornal Público? Ou TVI Dia de Todos os Santos?

6)

Outdoors em Belém, em São Bento e nos demais espaços estatais. Combriam as frentes dos palacios. Já imaginaram um directo de São bento com um outdoor das cuecas sloggie em background?

7)

Canal Prisão, canal hospital, Canal Claque de Futebol, canal escola secundária por trás da cantina, Canal Chill Out da Faculdade. Todos em sistema pay per view - onde podíamos acompanhar algumas das cenas mais picantes de sempre.

Como os professores e material podiam ter pub, a questão do financiamento a estes (e demais instituições) era mais compensatória

8)

Vender o nome de praias e demais terras. Exemplo: Praia de Control Carcavelos, Serra da Malcata Millenium, e Cidade da Amadora/Sicasal, Lisboa/Tap, Porto/Revigrés… mais dinheiro em caixa

9)

Multas por erros de português, que prejudicam em grande o universo cultural e até podem mesmo ser considerados assacinatos à língua (eu por exemplo pagava já com um balúrdio)

10)

Mais passatempos para a Santa Casa. Totofruta, Eurosupercados, Lotaria Deputado, etc.

Exemplo. Que produto se vai vender mais num determinado supermercado Becel ou Planta?

Que deputado vai faltar menos ao trabalho em 2006… and so on

11)

Publicidade nas chamadas telefónicas. Em vez de surgir o pi pi de chamar, surgia um anúncio que era interrompido quando a chamada fosse activada

12)

Liberalização das marquises publicitárias, dos transportes públicos fomentados pelas empresas (Vá com a Super Bock para o trabalho) e das paredes dos metropolitanos e comboios. Fim das janelas nestes, ou reduzidas a mt pequenas.. Espaço ocupado pela publicidade…

13)

Dar nomes a pressões altas e baixas. Na América isso poderia render imenso, pois todos gostariam de ter o seu nome num furacão. Cá tinha de ser alta pressão Solange, ou a baixa pressão Zé Manel ou o tornado Jovita de Peniche.


14)

Venda das ilhas autónomas. Este era o mais fácil.

15)

Transformar os desempregados em pop-ups ambulantes. Ou seja… Sempre que visitamos sites, estes surgem. Porque não colocar os desempregados nas ruas, estilo:

Estão muito bem num jardim a apanhar sol na tromba e eis que surge um tipo aos saltos com um cartaz a promover um produto. E quem diz num jardim diz em todo o lado. Gajos a saltar por todo o lado e à vossa volta na rua com publicidade. Porém, as suas t-shirts tinham um X, tendo obrigatoriamente de saírem da nossa frente quando déssemos um toque neles.

16 - O Trial polemikas terminou. Para saberem mais subscrevam por 2 euros dia o serviço "polemikas salva o país"

4/04/2006



28 portugueses, dos 4 milhões que o fazem, vão ser notificados a pagar uma indemnização por fazer downloads de musicas pela internet. Alguns deles arriscam a humilhação em praça publica, quando se descobrir que sacavam musicas dos D'zert enquanto manifestamente eram góticos suicidas, ou metalicos nazis perante a sociedade.

Para além disso, 5 iranianos vão ser notificados por passar misseis nucleares pelo emule, sem os devidos direitos de autor consagrados a quem os fez, a mãe União Soviética.

3/16/2006



Fiquei estarrecido, e mesmo indrominado (reparem que recorri a vocabulário fluente dos anos 80/90) quando alguém aí em baixo disse que eu o inspirei a fazer um blog.

Ou seja, eu próprio fui um membro activo da teoria do caos, do efeito acção/reacção e da conspiração da borboleta. Só espero que com este texto não provoque uma derrocada nas Honduras, uma gripe dos parvos no Lesoto e uma colisão numa montanha do Wyoming.

Andei desaparecido em busca de mim mesmo, mas só encontrei até agora o Badaró.

Até já…